quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Diretrizes Clínicas já são realidade no setor suplementar Muitas operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços de saúde já utilizam orientaç

Muitas operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços de saúde já utilizam orientações diagnósticas terapêuticas e preventivas baseadas em evidências científicas - as chamadas Diretrizes Clínicas (DC) - como estímulo a boas práticas em saúde; controle e auditoria de procedimentos; e ferramenta de mecanismos de regulação assistencial. É o que mostram os resultados de uma pesquisa realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) durante a realização do II Seminário Internacional de Atenção à Saúde, no mês de outubro, em Brasília.

A pesquisa foi feita por meio de questionários preenchidos pelos representantes de operadoras e prestadores de serviços de saúde e teve como objetivo avaliar o estágio atual de utilização de diretrizes clínicas na saúde suplementar e a percepção dos participantes sobre o tema.

Os resultados sugerem que Diretrizes Clínicas (DC) já são uma realidade no setor suplementar. Ainda assim, a maioria dos participantes (70,7%) declarou que considera que a ANS deve regular o uso de protocolos e diretrizes clínicas pelos planos de saúde.

As operadoras, em geral, possuem um setor ou equipe responsável pela elaboração de Avaliações de Tecnologias em Saúde (ATS) ou que adaptam Diretrizes e Protocolos Clínicos já formulados por outras instituições, inclusive já utilizam Diretrizes elaboradas pela Associação Médica Brasileira (AMB). Além disso, a concepção de que protocolos e diretrizes levam a uma prática médica com menores custos e mais efetiva, é praticamente um consenso.

Com relação aos prestadores, os resultados sugerem que já é comum o uso de protocolos e diretrizes clínicas em sua prática, tanto diretrizes internacionais quanto aquelas elaboradas pela Associação Médica Brasileira (AMB) ou vinculadas à Sociedade de Especialidade Médica. Além disso, a maioria dos prestadores (94,6%) considera que a AMB e as Sociedades Médicas deveriam elaborar diretrizes e protocolos clínicos em convênio com a ANS. Acreditam também que atuação da Agência na regulação do uso de protocolos e diretrizes clínicas pelos planos de saúde é essencial. Todos os prestadores afirmaram que as diretrizes clínicas qualificam a prática médica, enquanto que para apenas 27,0%, as diretrizes limitam a tal prática.

Os resultados encontrados, portanto, contribuem para traçar um panorama da utilização de diretrizes clínicas nesse setor, fundamentando a elaboração de estratégias para a implementação, monitoramento e avaliação de Diretrizes Clínicas elaboradas pelo convênio firmado entre ANS, AMB e o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Confira os resultados da pesquisa

Conheça o sítio sobre o Projeto Diretrizes e a relação das Primeiras Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar

Fonte: ANS

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

AMB oferece curso sobre diretrizes em Congresso de Ginecologia

No sábado, dia 14 de novembro, Wanderley Bernardo, coordenador do Programa Diretrizes, ministrou o sexto curso em congressos sobre a metodologia das diretrizes clínicas. Desta vez, as aulas aconteceram durante o 53º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, em Belo Horizonte (MG).

O objetivo destes cursos é, de acordo com o convênio assinado entre a AMB e ANS, divulgar as diretrizes clínicas baseadas em evidências científicas, esclarecendo sua finalidade e incentivando os médicos especialistas a participarem do processo de elaboração.

As Sociedades de Especialidade que estiverem interessadas em participar do processo e inserir na programação científica de seus congressos os cursos de motivação para elaboração de diretrizes podem entrar em contato com a Diretoria Científica da AMB: (11) 3178-6804.

Até agora a AMB já participou dos congressos da Psiquiatria (7 de novembro, em São Paulo); da Infectologia (17 de outubro, Maceió), da Pediatria (8 de outubro, em Brasília), da Medicina de Tráfego (3 de setembro, em Belo Horizonte) e da Medicina Física e Reabilitação (21 de agosto, em São Paulo).